Cuide da beleza agora!
Veja os tratamentos que são bons de realizar (ou, pelo menos, de iniciar) no inverno para estar com o corpo em dia para o verão.
O inverno é a época ideal para fazer uma série de procedimentos estéticos que vão te deixar com um visual mais bonito para o verão. “Principalmente os clareamentos faciais, corporais e os íntimos, ou seja, da região genital.
As temperaturas mais frias e a menor exposição ao sol favorecem o uso de ácidos mais agressivos, como os retinóicos”, explica a médica dermatologista Fabiana Addario, completando que procedimentos como peelings que envolvem a apl mais fortes) e lasers fracionados (que provocam uma queimadura na pele para trocá-la) são muito bem indicados de agora até setembro.
lris Flório, pós-graduada em Dermatologia e Estética Médica, concorda que esse é o momento para realizar procedimentos mais invasivos, que exigem certos cuidados incluindo proteção solar mais intensa ainda. “Além de peeling químico e lasers, também está entre eles o microagulhamento em geral”, observa ela, que é dermatologista do salão e clínica estética Pelle & Capelli e avalia que seu consultório é mais procurado por pessoas interessadas em tratamentos para rejuvenescimento e manchas. “É bom mesmo iniciar logo, antes de o verão chegar, pelos motivos cita dos acima”.
Em relação ao corpo, Fabiana reforça que vale a pena se preparar o quanto antes, pois esses tratamentos dependem de uma cadência para dar resultado, sendo necessárias várias sessões. Os mais procurados são os para celulite e flacidez corporal.
“Os resultados dependem muito da idade, das condições de saúde, dos hábitos de vida. O ideal é que a pessoa procure aliar o tratamento com exercícios físicos regulares e alimentação saudável, pois aparelho sozinho não emagrece. E beber água é uma orientação essencial”.
Outro detalhe bem importante é a associação de técnicas, porque a celulite (na verdade, a lipodistrofia ginoide) é uma doença na qual há uma alteração da circulação, depósito de gordura localizada, flacidez e fibrose.
“Portanto, temos que abordar todas essas causas”, indica a dermatologista Fabiana Addario, que detalha a seguir os tipos de procedimentos apresentados nos últimos congressos médicos.
Queixas no consultório:
Uma das maiores reclamações no inverno é o ressecamento da pele e dos cabelos. Outra comum é a piora da dermatite seborreica (caspa).
“Para amenizar isso, é preciso beber água, o que muita gente não faz. A água é vida, a principal responsável pela nossa real hidratação. Ajuda também no bom funcionamento do intestino”, destaca Fabiana. Outra orientação é sobre a temperatura da água do banho: nada de deixar muito quente, pois resseca a pele, os cabelos, piora a dermatite seborreica e várias doenças de pele. como a atópica e alergias.
Por isso, as duas médicas orientam hidratar o corpo, a pelo e o cabelo. “Os cremes cosméticos mais cheirosos, muitas vezes, não dão conta do ressecamento da pele. Evite buchas e sabonetes agressivos. Faça hidratações capilares com máscaras uma vez por semana. E cuidado com o secador de cabelo próximo aos fios! Use sempre um protetor térmico antes”, orienta Fabiana, considerando que tais cuidados no dia a dia minimizam os problemas.
Alguns Tratamentos:
Ondas de choque: Indolor, não invasivo, com compactação da gordura, estimulo das fibras elásticas e colágenas e drenagem linfática. O protocolo é de dez sessões.
Radiofrequência: Por meio da frequência de rádio, aumenta-se a temperatura local, estimulando fibras elásticas e colágenas e com o aumento do metabolismo local eleva-se o “gasto” dosadipócitos (células de gordura). Existem diferenças entre as potências dos aparelhos de radiofrequência. Alguns chegam a destruir as células de gordura. Os protocolos vão depender dos equipamentos.
Ultrassom e Micro e Macrofocado:
É o novo queridinho do momento. O ultrassom microlocado tem sido usado há anos para tratamento de flacidez. A partir dele vem a tecnologia macrofocada que permite o tratamento corporal. Ele provoca pequenas queimaduras no musculo, que, para se recuperar melhora seu tônus, fincando mais firme. Tanto é que algumas pessoas sentem dor muscular após seu uso, como se tivessem feito ginástica. Os protocolos corporais são de três sessões com intervalos de cerca de 30 dias entre elas.